quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CRESCER MAIS: INTERPRETAÇÃO LIVRE; PRÊMIO NOBEL DE FISIOLOGIA E MEDICINA DE 2013; A ABERTURA DE UMA IMENSA JANELA PARA A INTERPRETAÇÃO E PESQUISAS DE NOVAS TERAPÊUTICAS BEM COMO METODOLOGIAS DE APLICAÇÃO PERFEITA, NO CASO DE DEFICIÊNCIA OU ALTERAÇÕES HORMONAIS, REPEPTORES, NEUROTRANSMISSORES EM CÉLULAS DENTRO OU FORA DAS MEMBRANAS CELULARES PODENDO EVITAR O CAOS OU COM CONHECIMENTO DE SEUS MECANISMOS DISTRIBUTÍVEIS. ENDOCRINOLOGIA-NEUROENDOCRINOLOGIA; DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.

MECANISMOS DE REGULAÇÃO DO TRÁFEGO EM VESÍCULAS, UM SISTEMA DE TRANSPORTE IMPORTANTE EM NOSSAS CÉLULAS O PRÊMIO NOBEL DE 2013 EM FISIOLOGIA OU MEDICINA É ATRIBUÍDO AO DR. JAMES E. ROTHMAN, DR. RANDY W. SCHEKMAN E DR. THOMAS C. SÜDHOF POR SUAS DESCOBERTAS DE MECANISMOS VESICULARES DE REGULAÇÃO DO TRÁFEGO, UM GRANDE SISTEMA DE TRANSPORTE EM NOSSAS CÉLULAS. ESTE REPRESENTA UMA MUDANÇA DE PARADIGMA EM NOSSA COMPREENSÃO DE COMO A CÉLULA EUCARIÓTICA, COM A SUA COMPLEXA COMPARTIMENTALIZAÇÃO INTERNA, ORGANIZA O ENCAMINHAMENTO DE MOLÉCULAS EMBALADAS EM VESÍCULAS COM VÁRIOS DESTINOS INTRACELULARES, BEM COMO DO LADO DE FORA DA CÉLULA. 
 
Tais paradigmas vem dar um imenso passo em direção ao conhecimento mais profundo, da magnífica máquina perfeita que representa um fator vital dentro e fora das células do Homo Sapiens, com isso a informação de pesquisas exaustivas de 3 cientistas com discernimentos impares e brilhantes, que até 2013 representava uma das dificuldades interpretativas de como os hormônios, receptores, substâncias bioquímica, liberação para neurotransmissores eram conduzidos a seus lugares exatos e na hora certa, que desencadeava o caos quando este fato não ocorresse com perfeição inequívoca. Esta pesquisa levando em conta a sequencialidade de cada laureado deu-nos uma forte luz a respeito da distribuição da logística empregada pelo nosso organismo para o aprofundamento dos estudos a respeito desta máquina, e uma melhor compreensão da lógica distributiva da insulina, hormônio de crescimento-GH, insulin-like growth factor-1 (IGF–I), insulin growth factor binding protein (IGFBPs), e outros hormônios vitais em humanos. 

A especificidade na entrega da carga molecular é essencial para a função e a sobrevivência celular. Esta especificidade é necessária para a liberação de neurotransmissores pré-sinápticos, região em que uma célula nervosa transmite um sinal para uma célula nervosa visinha. Da mesma forma, a especificidade é necessária para a exportação de hormônios como a insulina, GH–hormônio de crescimento, entre outros, para a superfície da célula. Enquanto, dentro das células as vesículas foram muito reconhecidas por serem essenciais componentes deste sistema de transporte, o mecanismo preciso pelo qual essas vesículas irão encontrar o seu destino correto e como elas se fundirão com a membrana de organelas ou de plasma para entregar a carga, permanecia misteriosa. Em uma versão inicial da tela, Schekman identificou dois genes, SEC1 e sec2, mas quando refinado, a tela levou a uma nova identificação de 23 genes. É importante salientar que os 23 genes podem ser divididos em três categorias diferentes, com base no acúmulo de membranas que refletem os blocos no tráfego do (RE) retículo endoplasmático, o Complexo de Golgi ou, no caso específico da SEC1, para a superfície da célula. A sequência de acontecimentos pós-tradução na exportação de glicoproteínas de levedura foi então determinado com a ajuda de mutantes que afetam o aparelho secretor. Através de um estudo de genética e morfologia subsequentes destes mutantes, Schekman descobriu intermediários de vesículas no tráfego entre o (RE) reticulo endoplasmático e o Aparelho de Golgi. É importante ressaltar que os sec17 e sec18 mutantes acumulados em pequenas vesículas que implicam um papel na fusão destas vesículas. Schekman forneceu uma base genética para o tráfego de vesículas e fusão, identificando genes regulatórios importantes para o tráfego de vesículas. Ele sistematicamente veio desvendando os eventos ao longo de vias secretoras envolvidas no tráfego de vesículas e na interação das vesículas no tráfego com membranas-alvo. 
 Schekman descobriu os genes que codificam as proteínas que são reguladoras chave do tráfego de vesículas. Comparando-se as normais, com células de levedura geneticamente mutantes em que o tráfego de vesículas foi perturbado, ele identificou genes que controlam o transporte para diferentes compartimentos até a superfície da célula.

UMA VIAGEM BIOQUÍMICA PARA IDENTIFICAR PROTEÍNAS-CHAVE NO PROCESSO DE FUSÃO.

James E. Rothman embarcou em uma nova abordagem com um líder dos grupos jovens da Universidade de Stanford, onde desenvolveu um ensaio de reconstituição “in vitro” para dissecar eventos envolvidos no transporte intracelular de vesículas. Utilizando esta abordagem, purificaram-se os componentes essenciais do processo de fusão das vesículas. Tendo em conta que na década de 1970 foi difícil expressar genes em células animais, Rothman aproveitou-se de um sistema baseado no vírus da estomatite vesicular (VSV) que ele tinha aprendido no laboratório de Harvey Lodish no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Neste sistema, as grandes quantidades de uma particular proteína viral, a proteína da estomatite vesicular (VSV-G), são produzidas em células infectadas. Uma característica única deste sistema é que a proteína da estomatite vesicular (VSV-G) é marcada por uma modificação do açúcar em particular quando se atinge o Compartimento de Golgi ou Complexo de Golgi, que faz com que seja possível identificar quando atinge o seu destino. Rothman e seu grupo publicaram uma série de trabalhos onde reconstituíram o transporte intracelular da proteína da estomatite vesicular (VSV-G) dentro do Complexo de Golgi. 

 Ele em seguida ao ensaio utilizado para estudar ambos, o processo de multiplicação da vesícula e de fusão com as proteínas purificadas a partir do citoplasma, que foram necessárias para o transporte. A primeira proteína a ser purificada é o fator de N- etilmaleimida - sensível (NSF). O que podemos deduzir destas sinopses de trabalho, é a sua extensão e complexidade de longa data, e o esforço de pesquisas que abrem cada vez mais janelas na compreensão desta maquina perfeita de distribuição de substâncias vitais para nossa sobrevivência, e sentir a importância de cada substância em uma célula e o seu conjunto em nossas vidas; portanto, seja a insulina, o hormônio de crescimento–GH ou qualquer outro, não é um metabolismo ou mecanismo simplista como podemos eventualmente pensar. (to be continued)
http://transportemolecular.blogspot.com.br/


Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

 
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. O GH e o IGF-1 funcionam na maioria dos tecidos do corpo, têm muitas outras funções, e continuam a ser secretados por toda a vida, com níveis de pico coincidente com pico de velocidade de crescimento e, gradualmente, cedendo com a idade após a adolescência...
http://baixaestaturaecrescimento.blogspot.com


2. O HGH – hormônio de crescimento é praticamente o único hormônio que começa a ser produzido in feto e se prolonga rigorosamente por todo a existência individual de todos os seres humanos... 

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3. As pernas compõem cerca de metade da altura do ser humano adulto, e comprimento da perna é um pouco diferente com dimorfismo sexual característico de cada sexo...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Novick P, Schekman R: Secretion and cell-surface growth are blocked in a temperature-sensitive mutant of Saccharomyces cerevisiae. Proc Natl Acad Sci USA 76:1858-1862, 1979; Novick P, Field C, Schekman R: Identification of 23 complementation groups required for post-translational events in the yeast secretory pathway. Cell 21:205-215, 1980; Novick P, Ferro S, Schekman R: Order of events in the yeast secretory pathway. Cell 25:461-469, 1981; Kaiser CA, Schekman R: Distinct sets of SEC genes govern transport vesicle formation and fusion early in the secretory pathway. Cell 61:723-733, 1990; Balch WE, Dunphy WG, Braell WA, Rothman JE: Reconstitution of the transport of protein between successive compartments of the Golgi measured by the coupled incorporation of N-acetylglucosamine. Cell 39:405-416, 1984; Balch WE, Glick BS, Rothman JE: Sequential intermediates in the pathway of intercompartmental transport in a cell-free system. Cell 39:525-536, 1984 6.



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